O traçado inicial foi readequado pela Universidade Federal do Paraná, por meio do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (UFPR/ITTI)

 

foto ANTT

A versão final do anteprojeto da ferrovia Maracaju-Paranaguá foi entregue pelo Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI) ao Diretor Geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Dr. Jorge Bastos, nesta quinta-feira (03). No projeto inicial a ferrovia interferia na recém-criada área indígena Iguatemi-Peguá, no município de Iguatemi em Mato Grosso do Sul, que de acordo com o Ibama deve ser preservada.

O estudo abrange cerca de 1.100 km e contribui com mais uma etapa do complexo processo de viabilização da ferrovia, sendo esta de grande interesse ao setor produtivo dos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Santa Catarina. Segundo o representante da Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), Dr. Mario Stamm Jr., a ferrovia Maracaju-Paranaguá irá contribuir na redução dos custos logísticos, essencial para estimular a competitividade no setor.

O Diretor Geral da ANTT salientou a importância da inserção da UFPR neste anteprojeto, por desenvolver um trabalho diferenciado no processo de licenciamento ambiental. O empenho de todos na viabilização deste empreendimento também foi importante, adequando o anteprojeto gratuitamente, em 60 dias, por meio do ITTI.

Além de diretores da ANTT estiveram presentes na reunião o senador Sergio Souza, o coordenador de projetos do ITTI/UFPR, professor Dr. Eduardo Ratton, o Dr. Mario Stamm Jr. representando a Federação das Indústrias do Paraná (FIEP), os representantes da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), Dr. Josias Sampaio Cavalcante Jr. e Ana Lucia Dollabela e também interessados do setor produtivo paranaense.

Após os estudos serem analisados pela ANTT, serão enviados para a EPL e então serão entregues ao O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que deverá solicitar os estudos necessários para o licenciamento ambiental da futura ferrovia. Estes estudos ambientais serão coordenados pela UFPR, por meio do ITTI.

 

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