Ordem de serviço para a construção da ponte entre Três Lagoas (MS) e Castilho (SP) será entregue amanhã
Está programada para esta quarta-feira (15) a entrega da ordem de serviço que vai oficializar o início da construção da ponte rodoviária sobre o Rio Paraná, entre os municípios de Três Lagoas (MS) e Castilho (SP), na BR-262. A solenidade faz parte das celebrações do 96º aniversário de Três Lagoas, e será realizada na Vila Piloto do Distrito Industrial I, local cedido para a instalação do canteiro na margem sul-matogrossense. Na ocasião, o superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) do Mato Grosso do Sul, Marcelo Miranda, vai repassar a ordem à construtora potiguar A.Gaspar, responsável pela realização da obra.
Também devem estar presentes o superintendente do DNIT de São Paulo, Ricardo Madalena, o chefe do serviço de engenharia do DNIT/MS, Guilherme de Carvalho, o governador do Mato Grosso do Sul, André Puccinelli, a vice-governadora, Simone Tebet, e os prefeitos de Três Lagoas e Castilho, Márcia Moura e Antonio Carlos Ribeiro, entre outras autoridades.
Depois de entregue o documento, a construtora tem até cinco dias para iniciar a instalação do canteiro. A obra deve durar 36 meses. Com 1.344 metros de extensão, a ponte ficará situada entre a barragem da Usina Hidrelétrica Engenheiro Souza Dias, conhecida como Jupiá, e a ponte ferroviária Francisco Sá. Os acessos serão compostos por uma pista com duas faixas de tráfego e acostamentos, com extensão total de sete quilômetros e meio – sendo três e meio no lado do Mato Grosso do Sul e outros quatro na margem paulista. Em São Paulo, eles partirão da rotatória de início da rodovia Marechal Rondon (SP-300); no Mato Grosso do Sul, devem começar na rotatória próxima à delegacia da Polícia Rodoviária Federal, no início da BR-262, conhecida como trevo da Cesp (Companhia Enérgica de São Paulo).
A gestão ambiental do empreendimento está a cargo do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), responsável por desenvolver e supervisionar uma série de programas para garantir o licenciamento ambiental da obra. Dois deles – o de educação ambiental e o de comunicação social– já iniciaram suas atividades: eles vêm sendo realizados com as comunidades dos dois municípios desde outubro de 2010. Entre os demais programas a serem implementados estão o de proteção dos corpos hídricos (monitoramento da qualidade da água), o de controle de ruídos e o de proteção da fauna e da flora.
A nova ponte será construída entre a barragem da Usina de Jupiá e a ponte ferroviária Francisco Sá.