A qualidade da água de rios e riachos que cortam a BR-135 BA/MG, entre a divisa do estado de Minas Gerais e o município de Cocos, na Bahia, tem sido constantemente monitorada pela equipe de Gestão Ambiental das obras de implantação e pavimentação da rodovia federal na região. O trabalho é executado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR), por meio do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI), em cooperação com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT).

A Gestão Ambiental é responsável pela execução do Programa de Controle, Monitoramento e Mitigação de Impactos nos Recursos Hídricos, sendo assim, a cada três meses os supervisores ambientais coletam amostras de água nos rios Cocos, Itaguari e Carinhanha para avaliar se a execução das obras está provocando algum impacto negativo na região.

“A coleta é realizada em dois pontos amostrais em cada curso d’água, sendo eles a 100 metros acima e 100 metros abaixo dos locais onde estão sendo construídas as pontes da rodovia”, explica o engenheiro ambiental da Gestão Ambiental, João Vinicius Sachet.

As amostras são analisadas em laboratório, que analisa critérios como temperatura, cor, turbidez, sólidos totais dissolvidos, coliformes, entre outros. Ao todo são observados 15 itens, que atendem a Resolução CONAMA nº 357/05, dos quais 09 são utilizados para o cálculo do Índice de Qualidade da Água (IQA).
Sachet explica que é papel da Gestão Ambiental examinar os resultados obtidos nas análises laboratoriais, e elaborar relatórios descrevendo os resultados e propondo medidas que a construtora deverá adotar para evitar ou minimizar os possíveis impactos que podem ocorrer durante a implantação do empreendimento.

“Esse trabalho permite uma visão ampla do que está correndo nos cursos d’água, identificando as fontes de poluição e o grau de comprometimento. Se algum dos itens estiver fora do parâmetro conseguimos sugerir medidas preventivas e corretivas”, ressalta o engenheiro ambiental.
Desde março de 2017 foram realizadas quatro campanhas de análise da água no Lote 5 da BR-135 BA/MG, que atestaram que as obras de implantação da rodovia não estão afetando a qualidade da água dos rios da região. A próxima coleta será feita na próxima semana.

Brasil
Análises realizadas pelo DNIT em todo o Brasil demonstram que a qualidade da água dos rios e lagos interceptados pelas vias não é afetada de forma permanente durante obras de pavimentação e duplicação ou durante a operação das rodovias federais.

Por meio da análise de 10.693 amostras de água, coletadas em 448 pontos em todo o país, ao longo de dez anos, não foram constatadas alterações permanentes estatisticamente significativas dos parâmetros observados durante as obras ou após as mesmas, que possam ser atribuídas às rodovias, nos pontos analisados.

*Com informações da Assessoria de Comunicação Social – DNIT

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