DNIT e UFPR ampliam parceria nos projetos em hidrovias
Representante do DNIT afirma que trabalho conjunto no projeto de dragagem do Passo do Jacaré foi um sucesso e deve ser replicado em outras quatro hidrovias
 
Para aprimorar a segurança e a eficiência do transporte na Hidrovia do Rio Paraguai, no trecho conhecido como Passo do Jacaré e considerado o mais crítico para navegação, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) firmou convênio com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), por meio do Instituto Tecnológico de Transportes (ITTI). Uma equipe do Instituto estuda o local desde outubro de 2010 para definir estratégias de melhoria. No próximo ano, os dois órgãos devem ampliar a parceria e iniciar quatro novos trabalhos em hidrovias.
 
“Nós queremos replicar o resultado positivo do Passo do Jacaré, de forma a dar aos usuários hidrovias mais seguras, efetivas e com garantia de navegação o ano todo”, explica o representante da Diretoria Aquaviária do DNIT, Paulo Roberto Godoy, que esteve na sede do Instituto nos últimos dias 7 e 8 para reuniões com a equipe.
 
O convênio entre DNIT e ITTI deve integrar também a Hidrovia do Rio Madeira, entre Porto Velho (RO) e o Rio Amazonas, o baixo trecho do Rio Tapajós, no Pará, e a Hidrovia do Rio Tocantins, ano mesmo estado, além da hidrovia Brasil-Uruguai, que será melhorada por meio de um acordo entre os dois países. Os estudos começam a partir de janeiro de 2012.
 
Exemplo de sucesso
O objetivo é repetir o sucesso da parceria na Hidrovia do Rio Paraguai. A partir das análises feitas por técnicos do Instituto, foi elaborado o Projeto Básico de Dragagem do Passo do Jacaré, que promete diminuir o problema de assoreamento, e o Relatório de Controle Ambiental, que identifica impactos que a própria dragagem pode gerar, além de propor medidas mitigadoras e compensatórias.
 
Coordenador do projeto no Passo do Jacaré, o engenheiro Philipe Ratton conta que o trabalho do ITTI no Rio Paraguai abrangeu diagnósticos dos meios físico, biótico e socioeconômico, além do detalhamento de aspectos técnicos necessários para a execução da obra, como o dimensionamento do canal a ser dragado (profundidade, largura, extensão e traçado) e a mensuração dos recursos materiais e humanos requeridos.
 
Os resultados esperados com a dragagem são, além do aumento da segurança na navegabilidade, a diminuição no tempo de viagem dos comboios e, consequentemente, a queda no custo do transporte, o que torna o modal hidroviário competitivo em relação ao ferroviário e rodoviário.
 
“Assim que o Ibama emitir a licença de instalação,  o DNIT pode fazer a licitação da obra, e empresa que ganhar executará o projeto que elaboramos, o que é fundamental para quem utiliza esse trecho da hidrovia”, afirma Ratton.
 
Para o representante do DNIT, a aproximação entre a Universidade e as obras do país na área de transporte agrega conhecimento científico. “O governo precisa apresentar resultados efetivos à sociedade e, nesse contexto, uma universidade como parceira agrega muito valor técnico e científico, além de inovações, dentro da melhor tecnologia possível”, diz.
 
Solução para desafogar rodovias
Godoy ressalta a importância de investir em hidrovias para descongestionar as estradas brasileiras, que hoje operam em seus limites. “O governo já identificou que não pode mais contar só com rodovias para o escoamento das safras de grãos e dos minérios. As rodovias já estão dando mais do que poderiam dar. Então, procuramos alternativas hidroviárias competitivas, que além de desafogar o trânsito, contribuam para a redução do custo do transporte, o que reflete também na queda dos preços dos produtos”, explica.
 
Além de mais barato, o transporte por hidrovia polui cerca de oito vezes menos do que a utilização de caminhões, considerando um mesmo volume de carga, segundo Godoy. “Nas hidrovias a poluição é menor e os acidentes são raríssimos. São muitas vantagens”, conclui.
Representante do DNIT afirma que trabalho conjunto no projeto de dragagem do Passo do Jacaré foi um sucesso e deve ser replicado em outras quatro hidrovias 

Para aprimorar a segurança e a eficiência do transporte na Hidrovia do Rio Paraguai, no trecho conhecido como Passo do Jacaré e considerado o mais crítico para navegação, o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) firmou convênio com a Universidade Federal do Paraná (UFPR), por meio do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI). Uma equipe do Instituto estuda o local desde outubro de 2010 para definir estratégias de melhoria. No próximo ano, os dois órgãos devem ampliar a parceria e iniciar quatro novos trabalhos em hidrovias.

 

“Nós queremos replicar o resultado positivo do Passo do Jacaré, de forma a dar aos usuários hidrovias mais seguras, efetivas e com garantia de navegação o ano todo”, explica o representante da Diretoria Aquaviária do DNIT, Paulo Roberto Godoy, que esteve na sede do Instituto nos últimos dias 7 e 8 para reuniões com a equipe. O convênio entre DNIT e ITTI deve integrar também a Hidrovia do Rio Madeira, entre Porto Velho (RO) e o Rio Amazonas, o baixo trecho do Rio Tapajós, no Pará, e a Hidrovia do Rio Tocantins, ano mesmo estado, além da hidrovia Brasil-Uruguai, que será melhorada por meio de um acordo entre os dois países. Os estudos começam a partir de janeiro de 2012.

 

Exemplo de sucesso

O objetivo é repetir o sucesso da parceria na Hidrovia do Rio Paraguai. A partir das análises feitas por técnicos do Instituto, foi elaborado o Projeto Básico de Dragagem do Passo do Jacaré, que promete diminuir o problema de assoreamento, e o Relatório de Controle Ambiental, que identifica impactos que a própria dragagem pode gerar, além de propor medidas mitigadoras e compensatórias.

paulogodoy

 
Coordenador do projeto no Passo do Jacaré, o engenheiro Philipe Ratton conta que o trabalho do ITTI no Rio Paraguai abrangeu diagnósticos dos meios físico, biótico e socioeconômico, além do detalhamento de aspectos técnicos necessários para a execução da obra, como o dimensionamento do canal a ser dragado (profundidade, largura, extensão e traçado) e a mensuração dos recursos materiais e humanos requeridos.

 

Os resultados esperados com a dragagem são, além do aumento da segurança na navegabilidade, a diminuição no tempo de viagem dos comboios e, consequentemente, a queda no custo do transporte, o que torna o modal hidroviário competitivo em relação ao ferroviário e rodoviário.

 

“Assim que o Ibama emitir a licença de instalação,  o DNIT pode fazer a licitação da obra, e empresa que ganhar executará o projeto que elaboramos, o que é fundamental para quem utiliza esse trecho da hidrovia”, afirma Ratton.

 

Para o representante do DNIT, a aproximação entre a Universidade e as obras do país na área de transporte agrega conhecimento científico. “O governo precisa apresentar resultados efetivos à sociedade e, nesse contexto, uma universidade como parceira agrega muito valor técnico e científico, além de inovações, dentro da melhor tecnologia possível”, diz.
 

Solução para desafogar rodovias

Godoy ressalta a importância de investir em hidrovias para descongestionar as estradas brasileiras, que hoje operam em seus limites. “O governo já identificou que não pode mais contar só com rodovias para o escoamento das safras de grãos e dos minérios. As rodovias já estão dando mais do que poderiam dar. Então, procuramos alternativas hidroviárias competitivas, que além de desafogar o trânsito, contribuam para a redução do custo do transporte, o que reflete também na queda dos preços dos produtos”, explica.

 

Além de mais barato, o transporte por hidrovia polui cerca de oito vezes menos do que a utilização de caminhões, considerando um mesmo volume de carga, segundo Godoy. “Nas hidrovias a poluição é menor e os acidentes são raríssimos. São muitas vantagens”, conclui.

 

Hendryo André
Assessoria de comunicação
ITTI – Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura
(41) 3226-6658 | [email protected]