Engenheiro apresenta plano para recuperar áreas no entorno da ferrovia Bauru-Garça
Erosão e ausência de vegetação causaram desmoronamentos no trecho que passa por Gália, em São Paulo. Plano segue para aprovação da CETESB antes do DNIT licitar a obra
No dia 15 de fevereiro, o engenheiro Cristhyano Cavali explicou os aspectos técnicos necessários para recuperação dos passivos ambientais espalhados por uma área de 30,8 hectares que cerca a antiga Linha Ferroviária Tronco-Oeste, no município de Gália, em São Paulo. A origem da degradação é a erosão, causada pelas chuvas e intensificada tanto pela propensão natural do solo arenoso a desenvolver o problema como pela falta de manutenção da via. A apresentação foi parte de um Seminário Técnico que aconteceu no Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) do estado de São Paulo, em Marília.
O trecho com danos ambientais fica no quilômetro 380 da linha Bauru-Garça. O problema dos desmoronamentos no local gerou uma Ação Civil Pública que exigia do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) a elaboração de medidas de recuperação. O Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), parceiro do DNIT, executou inspeções de campo e medições e concluiu em janeiro o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), com a coordenação de Cavali.
Em Marília, o engenheiro apresentou o PRAD finalizado aos órgãos ambientais do estado de São Paulo. Estavam no Seminário representantes da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CESTESB) e do DAEE, além de integrantes do Ministério Público Federal, da América Latina Logística (ALL), da UFPR, e técnicos da Coordenação Geral do Meio Ambiente do DNIT (CGMAB) e da superintendência regional do DNIT em São Paulo.
“As inspeções da equipe do ITTI confirmaram as erosões, bem como obstrução dos dispositivos de drenagem, ausência de vegetação de proteção, além dos deslizamentos de terra. O PRAD propõe as soluções para esses passivos”, explica o engenheiro. Entre as medidas para reverter o quadro de degradação estão a reconformação do solo, reconstrução de cercas, plantio de árvores nativas, hidrosemeadura e melhoria no sistema de drenagem. Em cada uma das propostas, o Instituto indica a melhor técnica a ser aplicada.
“O objetivo agora é interromper o ciclo de degradação e impedir que as áreas ainda não afetadas sofram os mesmos problemas”, afirma Cavali. O PRAD prevê que as ações de recuperação sejam executadas em três meses. Depois disso, deve haver monitoramento por mais dois anos.
O Plano aguarda aprovação da CETESB. Com o aval do órgão, o DNIT pode abrir licitação para executar as medidas de recuperação.
Erosão e ausência de vegetação causaram desmoronamentos no trecho que passa por Gália, em São Paulo. Plano segue para aprovação da CETESB antes do DNIT licitar a obra
No dia 15 de fevereiro, o engenheiro Cristhyano Cavali explicou os aspectos técnicos necessários para a recuperação dos passivos ambientais espalhados por uma área de 30,8 hectares que cerca a antiga Linha Ferroviária Tronco-Oeste, no município de Gália, em São Paulo. A origem da degradação é a erosão, causada pelas chuvas e intensificada tanto pela propensão natural do solo arenoso a desenvolver o problema como pela falta de manutenção da via.
A apresentação foi parte de um Seminário Técnico que aconteceu no Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) do estado de São Paulo, em Marília.O trecho com danos ambientais fica no quilômetro 380 da linha Bauru-Garça. O problema dos desmoronamentos no local gerou uma Ação Civil Pública que exigia do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) a elaboração de medidas de recuperação.
O Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI) da Universidade Federal do Paraná (UFPR), parceiro do DNIT, concluiu em janeiro o Plano de Recuperação de Áreas Degradadas (PRAD), com a coordenação de Cavali. Em Marília, o engenheiro apresentou o PRAD finalizado aos órgãos ambientais do estado de São Paulo. Estavam no Seminário representantes da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CESTESB) e do DAEE, além de integrantes do Ministério Público Federal, da América Latina Logística (ALL), da UFPR, e técnicos da Coordenação Geral do Meio Ambiente do DNIT (CGMAB) e da superintendência regional do DNIT em São Paulo.
“As inspeções da equipe do ITTI confirmaram as erosões, bem como obstrução dos dispositivos de drenagem, ausência de vegetação de proteção, além dos deslizamentos de terra. O PRAD propõe as soluções para esses passivos”, explica o engenheiro. Entre as medidas para reverter o quadro de degradação estão a reconformação do solo, reconstrução de cercas, plantio de árvores nativas, hidrossemeadura e melhoria no sistema de drenagem. Em cada uma das propostas, o Instituto indica a melhor técnica a ser aplicada.“O objetivo agora é interromper o ciclo de degradação e impedir que as áreas ainda não afetadas sofram dos mesmos problemas”, afirma Cavali.
O PRAD prevê que as ações de recuperação sejam executadas em três meses. Depois disso, deve haver monitoramento por mais dois anos.
O Plano aguarda aprovação da CETESB. Com o aval do órgão, o DNIT pode abrir licitação para executar as medidas de recuperação.
Débora Lorusso
Assessoria de Comunicação
ITTI – Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura