Integrantes do projeto de Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da Hidrovia do Rio Paraguai se reuniram com produtores rurais e representantes de organizações do agronegócio de Mato Grosso do Sul, na sede da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul), em Campo Grande para debater as necessidades de melhoria que a Hidrovia demanda para o setor. 

 

Aprosoja

O estudo está sendo elaborado pela Universidade Federal do Paraná, por meio do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (UFPR/ITTI) e irá traçar um amplo panorama da Hidrovia, que hoje apresenta uma das melhores condições de navegação no país.
“A reunião foi agendada para que pudéssemos conhecer as demandas dos produtores e demais operadores do agronegócio e o interesse que estes players do agribusiness têm na necessidade de melhorias da hidrovia”, ressaltou Ruy Alberto Zibetti, responsável pela área jurídica e de relações institucionais do ITTI.

De acordo com o coordenador técnico da Aprosoja/MS, Lucas Galvan, além de baratear o frete para o setor de agronegócio, a Hidrovia também pode estabelecer maior competividade dos produtores rurais do estado de Mato Grosso do Sul. “Esta é uma oportunidade para aumentar a competitividade dos produtores rurais de Mato Grosso do Sul, barateando o frete dos insumos que entram no estado e auxiliando para que atinjamos outros mercados”, ressalta Galvan.

Viabilidade econômica

Três pontos foram citados como benefícios na intensificação do uso da Hidrovia Paraguai pelos especialistas do ITTI. O primeiro é a integração da utilização do rio com outros meios de transportes como rodovia e ferrovia. O segundo é o uso das embarcações com a importação de produtos. “Pelo menos 95% do fluxo da hidrovia é usado com o embarque de minério de ferro para outro país. Mas as embarcações retornam ao Brasil vazias, esse é um fator que pode ser mudado, trazendo produtos importados dos países vizinhos, barateando o frete”, ressalta, Curado.

O terceiro ponto abrange a economia financeira e o impacto ambiental do uso da hidrovia. “Os dados da CNT – Confederação Nacional dos Transportes revelam que enquanto o sistema rodoviário consome 15,4 litros de combustíveis para transportar uma tonelada por mil quilômetros, o sistema de navegação utiliza 4,1 litros”, exemplifica Curado.

Além de Zibetti, participam do encontro com o setor produtivo na Famasul, o especialista na área de planejamento e economia dos transportes da UFPR, José Geraldo Maderna Leite, o coordenador do MBA em Gerência de Sistemas Logísticos, José Eduardo Pécora Júnior e o coordenador do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Econômico, professor Marcelo Curado.

* Com informações da Assessoria de Comunicação da Federação da Agricultura e Pecuária de MS (Famasul)

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