EVTEA da Hidrovia do Rio Paraguai é tema de palestra no IEP

O superintendente do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI), o prof. Dr. Eduardo Ratton, e membros da equipe responsável pela elaboração do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (EVTEA) da Hidrovia do Rio Paraguai realizaram, na noite de ontem (18/08), uma palestra no Instituto de Engenharia do Paraná (IEP) apresentando os principais resultados do estudo realizado pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).
O evento, promovido em parceria com o IEP, foi aberto ao público e contou com a presença de estudantes e profissionais, especialmente da área de Engenharia. Os participantes puderam tirar dúvidas sobre o EVTEA e sobre o transporte hidroviário brasileiro, uma das áreas de conhecimento da UFPR/ITTI.
Para Gustavo Pacheco Tomas, engenheiro civil e doutorando da UFPR que faz parte da equipe do EVTEA, o transporte aquaviário no Brasil é pouco divulgado, uma vez que o principal modal de transporte no País é o rodoviário, seguido pelo ferroviário. “O transporte aquaviário é pouco promovido no País, até mesmo nas universidades este tema é pouco debatido. A divulgação dos resultados de estudos como este são importantes para fomentar o modal”, comenta.
O engenheiro conta ainda que em países desenvolvidos, o modal hidroviário é bastante explorado e existem cursos e disciplinas específicas voltadas para a área. “No Brasil, infelizmente isso não ocorre. Uma das poucas universidades que possui uma disciplina específica para se estudar hidrovias é a UFPR”, ressalta.
Universidade
Tomas destaca que, pautado nos três eixos em que se baseia a Universidade: pesquisa, ensino e extensão, o EVTEA da Hidrovia do Rio Paraguai representa uma grande oportunidade para uma vasta gama de alunos, que utilizam estes estudos para fomento de novas pesquisas e inovação tecnológica. Além disso, o engenheiro reforçou o esforço da equipe multidisciplinar envolvida no estudo.
“O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes nos incumbiu este estudo por conta da capacidade do corpo técnico envolvido, que envolve diferentes áreas do conhecimento. Este diferencial foi muito importante para estudar uma região tão complexa como o Pantanal”, reforça Tomas.
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