Pesquisadores divulgaram trabalhos desenvolvidos por diversas equipes do Instituto Tecnológico de Infraestrutura de Transportes em rodovias e hidrovias

 

Equipes do Instituto Tecnológico de Transportes de Infraestrutura (ITTI) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) apresentaram os principais projetos que estão sendo desenvolvidos pelo Instituto e outros cinco novos projetos em um seminário realizado nesta quinta-feira, 08. O evento contou com a presença de docentes, pesquisadores e estagiários do ITTI, além de convidados. Atualmente mais de 100 pessoas atuam nos projetos do Instituto.

Projetos em andamento

Um dos projetos apresentados foi Regularização Ambiental e Gestão Ambiental da BR- 135 BA/ MG. A bióloga Marcela Sobanski descreveu os programas ambientais das obras de implantação e pavimentação executados e supervisionados pela UFPR na rodovia. Marcela também destacou que foi o ITTI que propôs a unificação dos Planos Básicos Ambientais (PBAs) dos diversos subtrechos da BR em implantação, trabalho que facilita todo o processo de licenciamento ambiental.

Outro projeto exposto foi o “Estudo da Prática Regulatória, vantagens competitivas e oferta e demanda de carga entre os países signatários do Acordo da Hidrovia Paraguai – Paraná”. No trabalho foram comparadas informações dos cinco países que integram o Acordo da Hidrovia: Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai, quanto ao mercado, infraestrutura e regulação.  Segundo a engenheira ambiental Renata Correia, o Estudo, que está em fase de finalização, apontou que o Brasil tem a maior potencialidade a ser desenvolvida na Hidrovia Paraguai – Paraná.

O engenheiro civil Cristyano Cavali da Luz expôs o andamento do projeto de Regularização Ambiental da BR- 116 nos estados do Ceará, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Minas Gerais e Rio Grande do Sul. O projeto visa o acompanhamento das obras de melhoramento e ampliação de capacidade da rodovia. Um dos destaques foi para a apresentação de um sistema de monitoramento de passivos ambientais por meio de uma plataforma online e colaborativa.  “Nesta plataforma poderão ser incluídos dados e imagens de passivos ambientais, de forma a contribuir para a correção”, explicou o engenheiro ambiental Henrique Garneri, integrante do projeto.

Já projeto apresentado por Mauro Lacerda, superintendente adjunto do ITTI, foi o modelo de inspeção de pontes no Brasil. O objetivo do trabalho é identificar quais são as pontes que necessitam de manutenção e quais as urgências destes reparos. “Precisamos olhar para o futuro e não para o passado. Este tipo de modelo consegue ter uma previsão bastante adequada quanto ao custo de manutenção e conservação, sem chutes estatísticos”.  Ademais, o projeto também prevê a capacitação de profissionais.

Novos projetos

Dentre as novas possibilidades de projetos, os engenheiros civis Flávia Waydzik e Gustavo Tomas apresentaram dois possíveis estudos sobre canais de navegação na Bolívia, sendo um deles o Canal do Tamengo, principal acesso da Bolívia à Hidrovia do Rio Paraguai. “A Universidade foi procurada para desenvolver estes estudos, pois foi a responsável por outros projetos na região, entre eles o Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental da Hidrovia do Rio Paraguai”, reiterou Flávia.

A engenheira ambiental Renata Correia apresentou outro novo projeto, o Plano Hidroviário Nacional. “A ideia é reunir as informações dos EVTEAs de todas as hidrovias brasileiras para fornecer dados para os órgãos gestores e fiscalizadores.

Outro possível projeto apresentado pelo superintendente do ITTI, Eduardo Ratton, é a elaboração de uma metodologia para a análise da vantajosidade na Renovação de Arrendamentos Portuários, sugerindo um novo modelo de gestão e fiscalização da estrutura portuária brasileira. O projeto é uma demanda da Secretaria de Portos, vinculada ao Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil do governo federal.

 

Processos internos

Com a expectativa de novos projetos, a equipe de Gestão de Projetos do ITTI apresentou uma nova metodologia para sistematizar processos internos e identificar melhorias no ambiente de trabalho. “Além da padronização de documentos e informações, queremos facilitar a comunicação entre os coordenadores dos projetos e as equipes e também proporcionar novas oportunidades aos estagiários do Instituto”, explicou o administrador André Furtini.

“Este seminário é uma grande troca de informações entre os profissionais, assim a equipe conhece todos os projetos e também pode contribuir para o desenvolvimento do projeto”, afirma Ratton.  O professor destacou que todos os projetos do ITTI resultam em produção acadêmica, além do conhecimento que é transmitido em campo.

O diretor do Setor de Tecnologia, Horácio Tertuliano Filho, destacou que o Instituto tem uma função institucional muito importante na UFPR, pois realiza projetos necessários para o País. “Queremos que o ITTI seja reconhecido por sua capacidade técnica, dentro e fora desta Instituição”, afirmou.

Assessoria de Comunicação Social
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