Oficina da Comunidade Rio São Francisco | BR – 116
Primeira Campanha
1a Oficina
Nome do educador: Maria Luiza Wiederkehr/Chayanne Telles/Thaís Schneider
Local: Igreja São João batista – Ibó/PE
Número de participantes: 12 participantes
Convidados: Comunidade em geral
Data:02/05/2010
A Oficina – A realização do evento foi divulgada através de participação da equipe no programa de entrevistas da rádio Educadora, em Belém de São Francisco. Considerando o número dos participantes para a oficina a metodologia de desenvolvimento da oficina foi modificada para uma conversa entre os participantes. Assim, procedeu-se a apresentação da equipe do projeto Gpontes e dos objetivos do programa. Após, houve a oportunidade de cada participante se apresentar e falar sobre suas expectativas em relação ao projeto. Na conversa os participantes foram convidados a lembrar de vegetação e animais que não existem mais; muitos foram os comentários e lembranças dos moradores mais antigos. Na seqüência os participantes contaram como era antes da ponte e dos problemas que o transporte de balsa causava, derramando óleo, impedindo que se tomasse banho de rio, lavagem de roupa e louça, costumes da comunidade ribeirinha. A estória do beija flor foi colocada para exemplificar como cada um pode contribuir para melhorar as condições de sustentabilidade que poderão ser desenvolvidas na comunidade. Ao final, a maioria dos participantes realizou a avaliação da oficina.
2a Oficina
Nome do educador: Maria Luiza Wiederkehr/Thaís Schneider
Local: Ginásio de esportes – Ibó/BA
Número de participantes: 122 participantes
Convidados: comunidade em geral, em maior número estudantes das escolas, estadual e escolas municipais da comunidade, diretoras e professores das escolas, o secretário de Ação Social.
Data:03/05/2010
A Oficina – A equipe fez a comunicação social através de divulgação do evento em reuniões e conversas com diretoras das escolas, em visitas às escolas visitadas, participação das educadoras em programa de rádio, em Belém do São Francisco e houve também a divulgação do evento na missa da comunidade. As escolas enviaram seus estudantes e, a oficina apresentou um número estimado de 122 participantes em sua maioria, estudantes das escolas. Devido ao grande número de presentes foi adequado a metodologia e estrutura à realidade do público presente. O objetivo foi buscar a máxima atenção do público, colocando-os em evidência sempre que possível. Iniciou-se a oficina e feita a apresentação da equipe (Educadora e Comunicadora), houve a exposição sobre o projeto GPontes seus objetivos e propostas. Todos receberam o folder do projeto. Para construção do conceito de meio ambiente foi solicitado que cinco jovens viessem ao centro do ginásio, espontaneamente. Foram solicitados a apresentarem seus entendimentos. Junto com a educadora, foram tecendo o conceito de meio ambiente. Ao final da atividade a maioria concordava e se enxergava fazendo parte do meio ambiente. Cada um comentava seu ponto de vista, para todos os presentes. O formato foi de uma entrevista e um bate-papo, uma conversa com todos os presentes, utilizando uma caixa de som, um microfone. Os estudantes voluntários respondiam às perguntas e em seguida o público era motivado a participar com palmas ou alguma manifestação para expressão de sua opinião sobre o que estava sendo exposto. É possível observar que muitos já compreendem a abrangência do conceito, sabem da importância, mas não sentem que fazem parte do processo. Nos depoimentos foi possível verificar que poucos se vêem dentro do problema. A saúde do rio São Francisco foi dialogada. Os estudantes perguntam sobre a transposição do São Francisco, reclamam da administração pública pela falta de saneamento e organização correta de coleta e depósito de lixo. A poluição no São Francisco e o sua sobrevivência, são pontos de concordância pelos depoimentos apresentados. Todos percebem a fragilidade da situação do rio, reconhecem seu estado de poluição. O óleo que boiava na região, contaram as crianças:”Grudava na pele, quando a gente tomava banho, agora não, com a ponte, a água está mais limpa.”
Nesse momento foi convidado o sr. Secretário de ação social do município para apresentar suas idéias. Foi muito importante o que foi dito pelo secretário, ele validou o que é discutido na oficina. A diretora do colégio estadual, sra. Rita fez suas colocações e apresentou sua concordância com o que prevê cada uma das etapas propostas pelo projeto. Mesmo sendo estudantes, os presentes têm possibilidades de contribuir e atuar onde moram, servindo como porta vozes do que aprenderam sobre educação socioambiental. A estratégia foi de ampliação dos conceitos e entendimentos apresentados nas oficina, indicando o que cada cidadão poderá contribuir. Que para acontecer o que se deseja, para as melhorias necessárias à saúde, saneamento básico e coleta de lixo do local será necessário a mobilização de todos e .ser feita por cada um.
Em seguida foi contada a estória do beija flor e do elefante. Todos ficaram quietos ouvindo. Juntos foram construídos os conceito de diferentes possibilidades para cada um fazer parte e colaborar em preservar o seu meio ambiente. Ao final, uma maioria significativa realizou a avaliação da oficina.
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