Feira Socioambiental une arte, música e cultura em escolas públicas de Fortaleza
Cerca de 1200 pessoas, entre pais, alunos professores e convidados participaram no dia, 21/10/2010, da feira socioambiental realizada nas escolas Frei Tito de Alencar Lima (Caça e Pesca) e Manuel Eduardo Pinheiro Campos (Sabiaguaba), onde os alunos mostraram todo o talento e criatividade em trabalhos produzidos dentro da própria escola.
Foram cartazes, com frases de conscientização e pensamentos , apresentações teatrais e ainda corais, maquetes que sugeriam obras de arte. A Feira Socioambiental, promovida pelo Projeto GPontes, mais do que uma mostra artística e cultural, revelou talentos. O objetivo foi trabalhar a transversalidade da educação ambiental dentro de cada disciplina.
A equipe do projeto GPontes, junto com professores e funcionários das escolas, foram os motivadores deste projeto.
Durante os três dias de produção, não faltou empenho de professores e alunos. Saídas para coletar lixo reciclável nos arredores da escola e visitas a hortas e mangues fizeram parte da rotina dos envolvidos neste período.
Segundo a vice-diretora da Escola Municipal Manuel Eduardo Pinheiro Campos, Nazaré Moema Nunes, o trabalho de educação ambiental já está enraizado na escola desde sua inauguração, há dois anos, aguçando a percepção e o senso crítico dos alunos para as questões ambientais. “A Feira Socioambiental vem para contribuir ainda mais com o desenvolvimento do ser ambiental dentro da escola, principalmente pelo fato dela estar inserida neste ambiente, em um lugar preservado e puro.”.
alunos e comunidade assistem documentário socioambiental
No bairro de Sabiaguaba, um dos destaques da Feira foi o teatro do mangue. Os alunos apresentaram uma crítica à devastação e a falta de cuidado com o mangue.
Já no bairro de Caça e Pesca, na escola Frei Tito, o destaque foi a apresentação de um documentário, produzido por cinco alunos do ensino fundamental, desde a captação de imagem, até a direção. O objetivo foi trabalhar a comunicação social com os alunos, através da ótica do audiovisual. Samuel Amorim de Oliveira, com apenas 10 anos, participou como repórter e cinegrafista do documentário e destacou a importância da comunicação socioambiental. “é uma boa forma de entender e ensinar os colegas e as pessoas sobre as questões ambientais”.
alunos mostram cartazes durante apresentação da escola Frei Tito em Caça e Pesca
Aberto à toda comunidade, este evento, encerrou as atividades presenciais na cidade de Fortaleza.
maquete dos alunos de Sabiaguaba
teatro apresenta realidade do mangue em Sabiaguaba
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