Número de animais atropelados na BR 262 preocupa
Desde junho, número de atropelamentos chega a quase 200. Entre os registros há espécies em extinção
Com as obras de recuperação da BR-262, entre Anastácio e Corumbá (MS), o aumento da velocidade dos veículos é natural e perigoso. Só em setembro, 42 animais foram atropelados na rodovia nos 284,2 km das obras. Risco tanto à fauna quanto aos motoristas.
Os dados são do Programa de Monitoramento de Atropelamento de Fauna, do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura da Universidade Federal do Paraná (ITTI-UFPR). Previsto para ser realizado durante um ano, os levantamentos começaram a ser feitos no último mês de junho.
“A inspeção acontece semanalmente. Uma equipe roda todo o trecho, ida e volta, a uma velocidade de 60 km/h, registrando o número e espécie dos animais atropelados, conservação da pista nas redondezas, características da vegetação e posição geográfica”, explica a coordenadora do programa, Marcela Barcelos Sobanski. As carcaças são removidas para evitar novos acidentes.
Desde o início do monitoramento, foram encontrados 192 animais mortos. Entre eles, 17 animais raros ou ameaçados de extinção: oito tamanduás-bandeira, quatro jaguatiricas, duas lontras, duas antas e um gato-morisco.
Foram identificadas 30 espécies diferentes. A maioria é de mamíferos, com 80% das ocorrências. Na sequência estão répteis, com 11% e aves, com 8%.
Dentre os mamíferos atropelados, os mais comuns são o cachorro-do-mato, o tamanduá mirim e a capivara. Dos répteis, 73% dos registros são de jacaré-do-pantanal. As aves encontradas são das espécies gavião carcará, siriema, urubu preto e três potes.
“A ideia é, a partir dos dados, implementar alternativas para reduzir os atropelamentos. Como instalar redutores de velocidade na rodovia e realizar ações de educação ambiental com motoristas e a comunidade”, diz a coordenadora.
O programa conta com a parceria da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), campus Pantanal, para executar as inspeções.
Assessoria de Comunicação
ITTI – Insituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura
Hendryo André
(41) 3226 6658
Com as obras de recuperação da BR-262, entre Anastácio e Corumbá (MS), o aumento da velocidade dos veículos é natural e perigoso. Só em setembro, 42 animais foram atropelados na rodovia nos 284,2 km das obras. Risco tanto à fauna quanto aos motoristas.
Os dados são do Programa de Monitoramento de Atropelamento de Fauna, do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura da Universidade Federal do Paraná (ITTI-UFPR). Previsto para ser realizado durante um ano, os levantamentos começaram a ser feitos no último mês de junho.Com as obras de recuperação da BR-262, entre Anastácio e Corumbá (MS), o aumento da velocidade dos veículos é natural e perigoso. Só em setembro, 42 animais foram atropelados na rodovia nos 284,2 km das obras. Risco tanto à fauna quanto aos motoristas.
“A inspeção acontece semanalmente. Uma equipe roda todo o trecho, ida e volta, a uma velocidade de 60 km/h, registrando o número e espécie dos animais atropelados, conservação da pista nas redondezas, características da vegetação e posição geográfica”, explica a coordenadora do programa, Marcela Barcelos Sobanski. As carcaças são removidas para evitar novos acidentes.
Desde o início do monitoramento, foram encontrados 192 animais mortos. Entre eles, 17 animais raros ou ameaçados de extinção: oito tamanduás-bandeira, quatro jaguatiricas, duas lontras, duas antas e um gato-morisco.
Foram identificadas 30 espécies diferentes. A maioria é de mamíferos, com 80% das ocorrências. Na sequência estão répteis, com 11% e aves, com 8%.Dentre os mamíferos atropelados, os mais comuns são o cachorro-do-mato, o tamanduá mirim e a capivara. Dos répteis, 73% dos registros são de jacaré-do-pantanal. As aves encontradas são das espécies gavião carcará, siriema, urubu preto e três potes.
“A ideia é, a partir dos dados, implementar alternativas para reduzir os atropelamentos. Como instalar redutores de velocidade na rodovia e realizar ações de educação ambiental com motoristas e a comunidade”, diz a coordenadora. O programa conta com a parceria da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), campus Pantanal, para executar as inspeções.
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Desde junho, número de atropelamentos chega a quase 200. Entre os registros há espécies em extinção
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ITTI – Insituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura
Hendryo André
(41) 3226 6658