Hoje foi dia de combate ao mosquito Aedes aegypti no Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Colaboradores do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI) realizaram uma panfletagem com o tema “Aedes na UFPR? Não!”. A ação foi realizada no período da manhã nas imediações do restaurante universitário e se estendeu até o início da tarde.

aedessite

Eles conversaram com estudantes e servidores da Universidade para ressaltar a importância de eliminar possíveis criadouros do mosquito, que é o principal transmissor da dengue, da febre chikungunya e do zika vírus.

A bióloga da UFPR/ITTI, Camila Cantarelli, explica que o objetivo foi lembrar a comunidade acadêmica que a prevenção deve ocorrer durante o ano todo. “No verão o assunto é muito debatido, o que faz com que as pessoas tomem mais cuidado, mas no inverno a incidência da doença diminui e todo mundo esquece. É quando a proliferação acontece”, reforça.

Camila lembra que os ovos do mosquito sobrevivem até um ano em local seco, mas desenvolvem-se em larvas cerca de 30 minutos após o contato com a água parada e em até dez dias o mosquito já está completamente formado. “O ciclo de vida é muito rápido, por isso toda a prevenção é válida”, ressalta.

Ciente da responsabilidade, o mestrando em Engenharia Florestal Gonzalo Olivares Flores conta que está sempre observando se há copos plásticos e garrafas espalhadas pelo campus e que podem acumular água. “Os agentes de endemias visitam as casas e lembram dos cuidados, mas é importante cuidar também da Universidade”, ressalta.

Já a estudante de Engenharia Química Julia Carvalho diz que a ação ajuda a lembrar sobre os cuidados que não são constantes. “Como moro em apartamento, não nos preocupamos com criadouros, por isso, minha família e eu damos mais atenção à casa da praia que fica fechada a maior parte do ano”, comenta.

A bióloga da UFPR/ITTI destaca que a mobilização visou atingir o maior números de pessoas. Somente pelo Centro Politécnico circulam 9 mil pessoas por dia.

O engenheiro químico do Instituto Lactec, Luiz Eduardo da Silva dos Santos, afirma que a preocupação é grande, principalmente dentro dos laboratórios de pesquisa. “Temos caixas d’água que precisam ficar destampadas e sempre colocamos cloro para evitar a proliferação do mosquito, entre outras ações”, explica.

Recepção aos calouros

O combate ao mosquito Aedes aegypti pela UFPR/ITTI teve início com a recepção dos calouros no início do agosto. Em parceria com o Setor de Tecnologia, o Instituto realizou no dia 01 uma rodada de pequenas palestras sobre os meios de se combater o mosquito Aedes aegypti.

O evento contou com palestras da bióloga do Programa Municipal de Controle do Aedes da Secretaria de Saúde de Curitiba, Tatiana Fioriti Robaina, do prof. Dr. do Departamento de Química da UFPR Francisco de Assis Marques e do prof. Dr. do Departamento de Transportes Camilo Borges.

Assessoria de Comunicação Social
ITTI – Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura
(41) 3226-6658     [email protected]