O Programa de Controle de Erosão e Assoreamento está incluso junto às diretrizes do Plano Ambiental de Construção – PAC, elaborado pela FLORAM Ltda. em março de 2006.

A execução de obras em áreas frágeis potencializa a deflagração de processos erosivos em suas mais diversas escalas espaciais e temporais. A implantação do canteiro de obras reduz a superfície total de infiltração das águas pluviais, facilitando o deflúvio para jusante, o que pode promover a geração de feições erosivas em função de uma maior concentração na energia das águas.

Igualmente, a supressão vegetal favorece a erosão à medida que retiram os elementos que melhor sustentam o solo e conferem ao perfil características de declividade e exposição à intempérie diferentes daquelas originalmente ocorrentes.

As intervenções junto às margens podem, igualmente, deflagrar processos erosivos ou mesmo de solapamento, especialmente considerando-se a forte ação fluvial sobre as mesmas.

Para a obra de restauração e alargamento da ponte Presidente Dutra, em decorrência das atividades de compactação dos solos não estarem previstas para a obra – devido aos acessos à ponte já existirem, os efeitos de erosão e assoreamento que porventura ocorrerem serão conseqüência da implantação do canteiro de obras.

Como objetivos do programa têm-se os seguintes:

Redução do potencial de assoreamento no rio São Francisco;

Minimização dos lançamentos de sedimentos em suspensão às águas em função de erosões/solapamentos nas margens.

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