Foram discutidos pontos específicos acerca do projeto que prevê aumento da eficiência da navegabilidade na região do Pedral do Lourenço/TO

 Representantes da Universidade Federal do Paraná (UFPR) / Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI) participaram de uma reunião com a Diretoria de Infraestrutura Aquaviária (DAQ) do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) sobre o Projeto de Derrocamento da Hidrovia do Tocantins.

A equipe formada pelo coordenador de projetos do ITTI, Eduardo Ratton, pelo professor Tobias Bleninger e pelos engenheiros civis Philipe Ratton, Gustavo Pacheco e Júlio Werner, apresentou o anteprojeto de Derrocamento da Hidrovia do Tocantins ao coordenador geral da DAQ/DNIT, Valter Casimiro Silveira, ao coordenador de Projetos DAQ/DNIT, Paulo Godoy, ao coordenador de Meio Ambiente Aquaviário, Georges Ibrahim, e a técnicos da CGMAB e DAQ.

O anteprojeto prevê a derrocagem de aproximadamente 1.100.000 m³ de rochas graníticas em um trecho de 43km da hidrovia do Tocantins, entre a localidade de Santa Terezinha do Tauri e a Ilha da Bogéa, a montante da Usina Hidrelétrica de Tucuruí, no estado do Pará. Essas rochas impedem a plena navegação no local, durante o ano todo.

O trecho é facilmente navegável no período de águas altas, no entanto, durante a estiagem ocorre uma redução de aproximadamente 10m do nível da água, fazendo com que algumas rochas aflorem e impeçam a passagem de embarcações de grande porte (comboios com 200m X 32m).

No anteprojeto foram apresentadas duas alternativas de traçado do canal de navegação, o qual foi definido segundo normas de dimensionamento internacionais. Representantes do DNIT fizeram a escolha pelo melhor traçado, que será estudado detalhadamente para, após as complementações que serão feitas pela equipe UFPR/ITTI, darem abertura à licitação da obra no modelo de Regime Diferenciado de Contratação (RDC) até 2014.

O canal projetado tem 145m de largura em trechos retos, 160m em curvas e profundidade de 3m. O método previsto para execução do empreendimento é o de desmonte por explosivos e o prazo de execução é de 24 meses.

 

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